terça-feira, 11 de março de 2008

porque temos que estudar história em um curso de graduação em Educação Física?

É possível que esta pergunta já tenha sido diversas vezes pronunciada entre os estudantes e professores dos diversos cursos superiores ligados a formação do professor de Educação FÍsica espalhados pelo Brasil.
Alguns argumentos podem ser levantados na tentativa de entender o que está em torno do questionamento inicial e de uma possível desvalorização da história nos cursos de graduação em Educação Física.
Ao observarmos,por exemplo,os trabalhos constantes nas coletâneas dos quatro encontros nacionais já realizados específicamente para discutir a História da Educação Física/Esportes,percebemos que bem poucos trabalhos expressam tal preocupação.
Parece-nos que um primeiro apontamento a ser levantado estaria ligado à efetiva atação do hemem na construção do mundo que o cerca,na transformação de sua sociedade.
Mas isto não significa que tenhamos todas as possibilidade de fazermos a história da forma que desejamos e imaginamos.
A história,enfim,tem uma contribuição original.O fato de buscarmos uma crítica do presente aravés do conhecimento histórico não significava,todavia,que a prioridade ela deva se submeter às compreensões ideológicas.
Podemos pensar o desenvolvimento dos estudos históricos na Educação Física brasileira em três fases distintas.A primeira fase é marcada pelo caráter embrionário dedesenvolvimento dos estudos.Uma segunda fase é marcada pelo início de uma produção e preocupação maior com os estudos históricos,tanto nos aspectos qualitativos quanto nos quantitativos.A terceira fase é marcada pela busca do redimensionalismo das características dos estudos históricos.
Bem possivelmente,se os professores da disciplina incorporarem esta nova forma de pensar,aliada com estratégias pedagógicas adequadas,seu ensino se tornará mais agradável e sua importância mais reconhecida no contexto dos cursos de graduação em Educação Física.

Rodrigo Mascarenhas Coni

Um comentário:

História Educação Física: Cruz das Almas e Região disse...

Prezado Rodrigo Coni,
Lembrando que um resumo deve ser escrito cumprindo os critérios de: exposição do tema central (primeiro), exposição da perspectiva do texto (segundo) e apresentação dos argumentos do texto (terceiro). Cada um dos três critérios vale 0,3. a soma dos três dá 0,9. O 0,1 para atingir 1,0, é referente à sua autonomia na escrita.
Falando de seu texto propriamente, antes de qualquer coisa, coloque o título no seguinte formato:
Resumo: MELO, Victor Andrade de. Por que devemos estudar História da Educação Física/Esportes nos cursos de graduação? In: Motriz. Vol. 3, n. 1, junho, 1997.
Inicialmente você não cumpriu com os dois primeiros critérios, mas vai direto aos argumentos do autor. Para tanto, sugiro a seguinte composição para se iniciar o resumo: “O texto aborda a problemática existente no interior dos cursos de graduação em Educação Física, referente à presença da disciplina História da Educação Física, que motiva a seguinte pergunta: em que o estudo da história pode contribuir na formação do professor na área?”. Um segundo ponto, é que você não faz referência ao texto lido, você apenas começa falando do assunto como se fosse algo motivado por você mesmo, quando na verdade, tais questões são fruto de uma autoria, no caso de Victor Mello. Do mesmo lado, você inicia seu resumo com um trecho do texto do autor. Veja, você deve descrever o texto tal como você descreveria um objeto a sua frente. Aqui no caso, você faz como se você se disfarçasse do objeto do qual você fala. Portanto, fale do texto, em vez de falar como se estivesse dentro dele. E assim você prossegue até o fim de seu resumo. Resumo não é copiar pedaços do texto e tentar construir um outro mais curto. Você enquanto resumista e leitor deve retirar por sua própria conta as partes essenciais do texto, seguindo os critérios que expressei acima. Para tanto, leia o resumo de alguns de seus colegas, por exemplo, o de Ricardo Sacramento e o de Ana Celma, e de outros também, mais meus comentários sobre eles, para que você possa desenvolver o seu.
Atenciosamente,
Prof. Renato Izidoro.